sexta-feira, 29 de março de 2013

deita cá para fora

Levanta-te desse posso de remorsos. Abre as janelas, deixa o vento abanar as cortinas, deixa que o cheiro a livre te invada a casa e , de seguida, a alma. Senta-te e pega numa caneta e num livro em branco. Escreve, escreve, sê cruel e desumana, escreve tudo o que vai nessa alma. Chora, ri, implora para que o tempo volte atrás, mas não pares de escrever. Deixa que a caneta percorra as páginas e não penses no que te diriam se lessem aquilo. Tu és o autor, tu decides. Escreve o que sentes, escreve o que gostas, liberta-te, revolta-te! Às vezes o que nos falta é mesmo desabafar para o nada, implorar por tudo, rir de pouco, mas só chorar quando se passar muito. 

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